

A viagem do Alentejo para Lisboa foi feita a ouvir o relato do empate do Paços.
Cheguei e só tive tempo de me sentar e ver o pontapé de saída do Benfica, nesta temporada 09-10.
(E QUE BENFICA!)
Passámos o jogo a atacar, a equipa desdobrou-se e passou quase toda a partida no meio campo adversário, massacrando em classe e fulgor, encostando o marítimo às suas redes, exemplarmente defendidas pela exibição galvanizada do melhor em campo (o guarda redes insular).
Eram 55 mil nas bancadas da luz a apoiar uma equipa com vontade, orientada por um Jesus impecável, e com fato a estrear, que só não conseguiu impedir a "façanha do Peçanha", de defender tudo o que lhe apareceu pela frente (com excepção para o cabeceamento do Weldon, que nos deu o golo do empate).
O Óscar acusou a viagem à Coreia para representar a selecção do Paraguai. Mostrou-se cansado e desconcentrado - falhou um penalty que nos tinha dado a vitória. Nada que preocupe por demais: Não marca hoje um, marca dois amanhã...
De resto, fica aquele futebol rendilhado, apoiado e bonito, com jogadas ao primeiro toque, passes a rasgar e pormenores com ritmo de tango argentino, pautado por um mago de número 10 nas costas. A nossa ala canhota mostra condições para servir o centro atacante, com um Di Maria e um Coentrão que têm tanta vontade quanta frescura e imaginação.
O Benfica joga à bola! Joga bem, joga bonito, joga para ganhar! A euforia tem justificação, e os adeptos sede de títulos e vitórias.
A primeira jornada abriu ainda mais o apetite.
Agora que venha o próximo.
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