
90 minutos de jogo initerrupto de ataque, de equipa e de esforço. 90 minutos a pressionar um adversário que veio à luz encolhido e a medo, não para ganhar, mas para evitar perder. Foi o primeiro jogo que vi na bancada, no meio da claque e daqueles (poucos) mais doentes que eu. Ali sente-se o corpo vibrar, com o entoar de todas aquelas almas que cantam a uma só voz: "Eu amo o Benfica". A equipa ouve e responde, é empurrada, são os jogadores quem pedem mais e se dirigem ao incansável público com os braços ao alto.
Ontem sofri naquelas bancadas, como ha muito não sofria num jogo. Mais uma vez o melhor jogador da equipa adversária foi o inspirado guarda-redes, último reduto de uma defesa batalhadora e com ordens para não deixar jogar. Ontem sofri, mas vi a minha equipa vencer ao caír do pano, numa cabeçada de vontade e fulgor de um Espanhol que tem orgulho em marcar pela equipa, e é do Benfica desde pequenino (só ainda não sabia).
Não há palavras que descrevam o sentimento de vontade e de luta que pairava no ar, a luz voltou a ser um inferno, e o Benfica trás às costas a mística de antigamente, pejada de sentimento e suor.
Mais uma vez:
Obrigado.
1 comentário:
epa, etá veio lagrima ao canto do olho...
que sofrimento, acho que ontem comecei a roer as unhas ee a fumar,hahahah!
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