A frase que entitula o filme era fácil de encontrar em qualquer clube de vídeo da década de 90, altura do sistema VHS: “Be kind and rewind”.
A história é simples e só existe como base para a grande ideia por trás do filme: Todas as cassetes do clube de vídeo são acidentalmente apagadas e então, num esforço para manter a continuidade do negócio e manter os poucos mas fiéis clientes da loja, Jerry (Jack Black) e Mike (Mos Def) decidem reencenar e protagonizar clássicos do cinema como “Robocop”, "2001 Odisseia no Espaço" ou os “Os Caça-Fantasmas”, recorrendo a uma produção caseira amadora, uma câmara, e a muito lixo de sucata pronto a ser reinventado.
Assim começam a produzir “Sweded movies” (termo que provém de “Suécia”, porque “é um País muito distante onde tudo tem de ser reinventado).
Assim como os outros filmes de Gondry, “Be Kind Rewind” não tem nada de convencional, e por isso, o marketing segue o mesmo caminho.
Aquando da estreia, foi criado em Nova Iorque um clube de vídeo, onde as pessoas poderão entrar para recriar os filmes que quiserem. Uma espécie de estúdio de “Sweding”, onde os interessados participavam num workshop com Gondry, filmavam e editavam enquanto filmavam (o que significa parar a filmagem e ir para a próxima cena, sem edição posterior). Cada filme teria entre 5 a 10 minutos e após concluído seria deixada uma cópia para ser posteriormente alugada.
Mas além do marketing, a intenção de Gondry com estas iniciativas é a de criar uma espécie de galeria de filmes feitos pelas pessoas, que ficarão expostos e disponíveis para quem quiser alugar. Pena que tudo isto se passou sem por cá termos qualquer notícia ou feedback devido. Fica o filme para ser visto e o conceito para ser explorado por quem lhe decidir pegar.
MOVIE.JUNKIE 1|2
1.01.2009
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